Sou claro, quando o assunto é religião, e não deixo subentendidas as minhas restrições, o que não significa dizer que sou ateu, muito pelo contrário! Tenho a minha convicção de Deus, que em nada se assemelha ao Deus estereotipado e difundido. Não pensem, porém, que sou contra a qualquer forma de manifestação religiosa. Vivemos mergulhados e envolvidos com tantos problemas comuns à existência humana que a religião se constitui excelente apoio e porque não dizer, válvula de fuga.O problema são os excessos! Reconheço a Bíblia Sagrada como a obra literária mais fantásticas já produzida, e até costumo utilizar em sala de aula passagens dos seus diversos livros, para ilustrar aspectos relacionados à biologia, e com isso desfaço assim o tabu de que ciência e religião são incompatíveis.
Na verdade, costumamos nos referir à bíblia como um livro de texto complexo em função da linguagem excessivamente rebuscada, metafórica e de difícil compreensão. Isso é fato, e o título dessa postagem é bem emblemático dessa constatação, senão vejamos; Vieste do pó e ao pó voltará! Pra começar, pó lembra terra, barro, então alguém pode concluir que o homem foi gerado a partir do barro (sopro de Deus!) e que logo em seguida, a partir da costela desse primeiro homem gerado do barro, Deus fez surgir a primeira mulher. Ao morrer o homem (e a mulher) é enterrado, decompõe-se e se integra à terra, ou seja, ao barro que lhe deu origem. Explicação perfeitamente aceitável para um adepto da Teoria Criacionista.
Ocorre que como biólogo, confesso que tenho uma forte inclinação paro o evolucionismo (Teoria Evolucionista), mas acabei de falar que utilizo trechos da bíblia para ilustrar aulas de biologia. Também falei que discordo da opinião de incompatibilidade entre ciência e religião. Como então explicar o paradoxo? Na minha opinião não há contradição pois essa magistral e enigmática frase " Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos ao pó voltarão", que consta do capítulo 3 do livro de Eclesiastes tornou-se perfeitamente explicável à luz da biologia após o desenvolvimento científico que culminou com a descoberta do átomo, dos elementos químicos e dos micróbios. Em outras palavras, digo que o desenvolvimento científico é um forte aliado na interpretação dos enigmas contidos nos textos bíblicos!
Na verdade, costumamos nos referir à bíblia como um livro de texto complexo em função da linguagem excessivamente rebuscada, metafórica e de difícil compreensão. Isso é fato, e o título dessa postagem é bem emblemático dessa constatação, senão vejamos; Vieste do pó e ao pó voltará! Pra começar, pó lembra terra, barro, então alguém pode concluir que o homem foi gerado a partir do barro (sopro de Deus!) e que logo em seguida, a partir da costela desse primeiro homem gerado do barro, Deus fez surgir a primeira mulher. Ao morrer o homem (e a mulher) é enterrado, decompõe-se e se integra à terra, ou seja, ao barro que lhe deu origem. Explicação perfeitamente aceitável para um adepto da Teoria Criacionista.
Ocorre que como biólogo, confesso que tenho uma forte inclinação paro o evolucionismo (Teoria Evolucionista), mas acabei de falar que utilizo trechos da bíblia para ilustrar aulas de biologia. Também falei que discordo da opinião de incompatibilidade entre ciência e religião. Como então explicar o paradoxo? Na minha opinião não há contradição pois essa magistral e enigmática frase " Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos ao pó voltarão", que consta do capítulo 3 do livro de Eclesiastes tornou-se perfeitamente explicável à luz da biologia após o desenvolvimento científico que culminou com a descoberta do átomo, dos elementos químicos e dos micróbios. Em outras palavras, digo que o desenvolvimento científico é um forte aliado na interpretação dos enigmas contidos nos textos bíblicos!
Nascer e morrer são os dois extremos da condição humana e, por extensão, de qualquer ser vivo. Tudo o que está antes da vida e depois da morte não é de conhecimento da ciência e figura no fértil território da especulação, inclusive da especulação religiosa! No entanto, à luz da ciência, não há mais dúvidas a respeito da nossa constituição bioquímica, com predomínio de elementos químicos como carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre.
São esses elementos e outros, em menor proporção, que se organizam adequadamente para formar moléculas de complexidades variáveis, as quais viabilizarão a organização celular que é a base da constituição do corpo humano (e de todos os organismos unicelulares ou pluricelulares). Por sua vez, quando um elemento químico não está quimicamente ligado a outro, ou seja, está sozinho, recebe a denominação de átomos. Eis a essência da questão! O pó referido no capítulo 3 de Eclesiastes diz respeito à astronômica quantidade de átomos que - quando devidamente agregados em moléculas - dão origem a um organismo e o mantém vivo. Por ocasião da morte, as ligações químicas que mantém esses elementos químicos unidos são quebradas e os respectivos átomos são devolvidos à natureza para que se envolvam em outras reações bioquímicas, possibilitando a geração de outras vidas.
Sendo assim, não podemos nos surpreender se um átomo de carbono que em um dado momento se encontrava constituindo o organismo de um ser humano for encontrado em uma segunda ocasião constituindo o organismo de um vegetal ou até de um micróbio. Isso porque, uma vez retornado à condição de pó (poeira de átomos), esses átomos estão disponíveis para serem utilizados na organização de outros organismos, corroborando a célebre frase de Lavoisier de que "Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".
Os micróbios, por fim, desempenham papel fundamental nesse processo de devolução dos átomos à natureza. À ação microbiana chamamos de decomposição. São eles que realizam todo o processo que vou aqui denominar entropia, pois consiste em desmontar as células mortas até o nível atômico, quando então os elementos químicos que as constituíam ficam disponíveis para reutilização.
Sendo assim, não podemos nos surpreender se um átomo de carbono que em um dado momento se encontrava constituindo o organismo de um ser humano for encontrado em uma segunda ocasião constituindo o organismo de um vegetal ou até de um micróbio. Isso porque, uma vez retornado à condição de pó (poeira de átomos), esses átomos estão disponíveis para serem utilizados na organização de outros organismos, corroborando a célebre frase de Lavoisier de que "Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".
Os micróbios, por fim, desempenham papel fundamental nesse processo de devolução dos átomos à natureza. À ação microbiana chamamos de decomposição. São eles que realizam todo o processo que vou aqui denominar entropia, pois consiste em desmontar as células mortas até o nível atômico, quando então os elementos químicos que as constituíam ficam disponíveis para reutilização.
1 comment
entendi porcaria nenhuma
Reply